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Mostrando postagens de agosto, 2017

Meu filho

Tenho em minha vida o homem mais doce que existe, meu filho. Quem tem a felicidade de conhecê-lo, sabe disso. Um cara amigo, leal, com coração enorme como ele, um coração que se preocupa com a injustiça, com o cara que está na rua sem teto, com o mendigo que cata resto de comida nas lixeiras da cidade, com o futuro das crianças, com a solidão dos velhos, com as vítimas da violência, da fome, dos que tiveram suprimida a esperança. Conhecer meu filho é conhecer a essência do humanismo, a pureza das crianças, o onirismo dos idealistas, a nobreza de um guerreiro nagô. Meu filho é um homem especial, um ser humano incrível, uma pedra valiosa e rara. Os problemas mais complexos ele consegue equacionar numa ação que muitos levam anos, décadas para compreender: vivendo. Ele me ensinou que viver nem sempre é mergulhar na vida da forma como compreendemos, ansiosos, como aprendi com meus avós, nos tornando náufragos na ansiedade que se transforma em mar. Para ele, viv