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2016, Ano Macunaíma

Ano macunaíma Ouvi gente maldizer as horas do tempo desse ano que se despede deixando marcas nas praças e nas gentes, como fosse ele amaldiçoado, um pária, despojado até do direito de ter passado, de ser lembrado.   Ano macunaíma, sonso e cretino assim, nem deveria ter existido, ouvi numa esquina, duas mulheres vestindo camisetas verde-amarelas. Realmente 2016 foi um ano ladeira abaixo para a maioria: os pobres, os banidos, os excluídos, as minorias que fazem parte dessa maioria de despossuídos de direitos que formam a grande base da pirâmide: a massa. A bandeira da luta de séculos em busca de alguma justiça e igualdade social não resistiu desfraldada muito tempo; pouco mais de uma década e, durante ela, não passou uma semana inteira sem que sofresse atentados. Uma, duas vezes, três vezes!  Mas quatro vezes era insuportável.  Que negócio é esse de sairem da senzala? do jugo?  Que papo é esse de  invadirem meu shopping?  Minha pra...

Que venha 2014!

Que venha 2014! E, Que nossos amores sejam ainda mais amorosos e que longe passem do desamor. Que nossos sonhos se materializem com a força de nossa luta ou de nossa fé, mas que se realizem; Que a humanidade tenha mais humanidade que humanos, e a justiça frequente mais as ruas que os salões. Que o mundo tenha paz, que não haja fome nem guerras, que os orçamentos militares sejam contingenciados para a demanda de alimentos para os homens de boa vontade, e que sejamos todos de boa vontade. Que os sorrisos renasçam como as flores que enfeitam as manhãs de domingo, trazendo em cada um uma mensagem de gratidão à Vida. Que todos amemos a Vida. Que não exista órfão que não encontre pais, que não existam velhos pilhados pela solidão, que não habite em canto nenhum da terra um cão abandonado, um animal com fome ou explorado, e que todos eles tenham a liberdade do vôo do condor, mesmo que seja amputado. Que sejamos solidários uns com os outros, que a intolerância seja alijada...