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Mostrando postagens de outubro, 2008

Presença da ausência não é ausência de amor

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Sim, ando sumido. Mas estejam certos de que não esqueço das pessoas queridas. Estão nas minhas preces e nas manhãs e nas tardes mais bonitas de minha vida. Não tenho os dias ligeiros. Tenho as horas ligeiras. Parece igual, mas é diferente. Não corro pelo tempo mas o Tempo corre em mim. Não dá para entender, não tentem. Sou dessas pressas que podem parar para observar as tardes de primavera passarem (não sei se repararam, mas são mais azuis os seus céus), e me encontro nessas horas perdidas em contemplação, como que a querer reter na memória as cores e perfumes que chegam a mim, ou que imagino que chegam. Não tenho falado muito com essas pessoas queridas por meu coração. Não tanto quanto deveria, e muito menos que meu querer. As vezes me assusto com o fato de perceber que não disse os tantos ‘eu te amo’ que existem em meu querer, aos amores que vivem ao meu redor, a mim mesmo e à Vida. Passado o susto, logo