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Mostrando postagens de dezembro, 2006

O Espírito do Natal

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O Espírito do Natal O Natal é a data em que comemoramos o dia do Poeta do Amor, Jesus. Um dia importante para a humanidade, um dia fantástico de um Ser fantástico. Ele pregava o Amor, Suas palavras recendiam agradavelmente esse sentimento. “- Amarás!” , Ele clamava. Andou por ruas e cidades tocando as pessoas com Suas mãos, com Seu olhar, com Suas palavras, com Seu amor. Ao final da caminhada teve Seu corpo amoroso violentado com métodos que ultrapassaram os limites da lógica e da humanidade. Mas, em razão da existência do Amor, Ele respondeu com o perdão. “ - Perdoai-os, Pai!...” Ainda jovem, li Gibran (O Profeta). Gibran foi meu segundo mestre a falar de Amor ao meu coração. "Quando o amor vos chamar, segui-o..." Ele também tinha uma forma diferente, encantadora, de falar sobre o Amor. Se já amava o Amor com todos os seus ais, passei a amá-lo ainda mais. Sou depois de ser human

Mídia: o ópio do povo

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A sociedade não finge não ver. Na verdade, parte dela, e muito pequena, sabe sobre os grandes traficantes. A maioria esmagadora é tangida a olhar para o outro lado, o lado que a mídia expõe que é o tráfico praticado pelos “fernandinhos” , dos “zezinhos” e outros “inhos” mais. A grande massa é isso mesmo: massa. Gado. Olha para o caminho que lhes é mostrado. Nada mais. A mídia coloca o assassino, o seqüestrador, o estrupador, o latrocida, os tiroteios e as balas perdidas, coisas que vendem muito jornal de papel e televisivo, nessa enganação histórica que provoca o sujeito alvo a aceitar que a culpa da miséria e da fome, da falta de habitação e do sistema de saúde, do abandono de nossas crianças que breve se tornarão bandidos e “ venderão mais jornais” , é deles mesmos, desses bandidos cretinos que infestam nossas esquinas, guetos e favelas. “Bom que morram na cadeia em alguma rebelião.”   E a mídia acena com o canto da sereia da banali

Canto de Guerra

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Canto de Guerra por Paulo da Vida Athos Tenho ganas de arrancar desesperanças, De erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar, De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo Nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo. Medo é morte prematura! Morrem os sonhos e as esperanças, Morre o brilho no olhar e o ideal, Morre a vontade! A vontade não pode morrer! A vontade é vento sudoeste, Que se não afunda a nau, faz chegar depressa! Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa! O poeta disse apenas que navegar é preciso: Não disse o quanto nem para onde! Esse povo é minha nau e a vida o mar. É preciso que navegue, que não caia na calmaria Do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo, Pois a história passa E o mar de hoje é oceano do eterno. Singremo-lo, portanto! Despojados, despertos, diversos do que fomos Se mudar também for preciso...