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Mostrando postagens de maio, 2011

Carta a um amigo

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Caro amigo, Li o que você escreveu.   Creio que estão fazendo tempestade em um copo d’água. Mesmo assim delinearei o que, creio, deve ser o tom dado no tratamento desse assunto entre vocês. Se parar para analisar, vocês passaram a viver uma guerra, um litígio, em razão de uma situação que deve ter se desenvolvido a partir de contextos anteriores, já que não reputo como importantes, a esse ponto de ebulição, os argumentos expendidos por cada um até aqui. O que ganham os dois com isso? Nada. Apenas aborrecimento, que não leva a coisa alguma que não seja a ele mesmo. Olha meu irmão, a Vida me ensinou que existem várias formas de lidarmos com uma mesma situação. E a melhor delas, pelo menos para mim, é olhar o outro como alguém de bem, que pode ou não ter cometido um erro, mas que não foi de forma dolosa, não foi com o ‘conhecimento e a vontade de causar um mal’. Gosto de julgar os outros como gostaria de ser julgado. E sempre

Osama ou Barack: não aplaudo assassinos

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Osama ou Barack: não aplaudo assassinos. A grande ilusão contida no anúncio da morte de Osama Bin Laden é justamente querer nos fazer acreditar que Osama Bin Laden está morto. Não está. Em análise açodada sobre essas palavras alguns concluirão que sou apenas “mais um simpatizante de terroristas” e, ao fim, asseverarão que falo assim porque um filho meu não estava em uma das torres do World Trade Center naquele 11 de setembro de 2001, quando foram alvo de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda (A Base) provocando a morte de 2.996 pessoas (computo nesse número os terroristas). Não estou feliz com a morte de Bin Laden, assim como não fiquei feliz com a morte das vítimas daquele atentado ou com a morte das 1330 pessoas que foram assassinadas na Faixa de Gaza, dentre elas 437 crianças, em apenas 22 dias, durante a ofensiva israelense que marcou o início do ano de 2009. Não houve alegria em meu coração em nenhuma dessas mortes. Não aplaud