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Mostrando postagens de outubro, 2015

Pobreza

Pobreza Então é assim,  arrasta-te feito correntes reverberando tuas  lamentações que vão batendo de porta em porta  pela ruas da cidade, a suplicar piedade, a expor vergonhosamente tuas chagas regadas por lágrimas que quase não mais tens. Tornaste-te um farrapo, dizes,  em nome do amor, um amor inexprimível, fantástico,  jamais sentido ou devotado, quase humanamente impossível, não fosse, tu mesmo,  o decreto que afirma essa humanidade: tolo, arrogante, presunçoso. Não!  Nunca destes o sentimento mais bonito! Nunca destes, nada! Não tens o amor. O amor nunca se dá. Ele não é possuído e se nega possuir. O amor, é. Não és o amor. Muito menos é o amor a pessoa amada. O amor está,  ou pelo menos deveria estar, em ti. Mas, como estaria se nem por ti sentes amor? Andas assim aos pedaços,  a vender uma alegoria em cada porta, a envergonhar o amor nas esquinas de teu mundo interior, em prática de estelionato.

Reação da Classe Dominante contra as esquerdas na AL

Querida amiga, boa noite.  Perdoe todos os erros ortográficos e outros absurdos, pois desisti de brigar com o corretor ortográfico.  Respondo assim de forma aberta, porque inbox me sentiria numa solitária falando nesse tema. Esse não é um jogo para bispos.  É jogo de cardeais.  Não faz parte dele o que comumente chamamos de elite, que engloba dos que ganham 15000 a 100000 reais por mês, embora esses valores estejam a uma distância abissal do baixo clero, do assalariado, da turma que ganha até 4 salários mínimos.  No Brasil, 66% ganha menos de 2500 reais e se subirmos pouco mais, 3500 reais, atingimos 86% da população.  Faço esse breve apanhado para introduzir um termo muito usado: elite.  Isso que chamamos de elite, que engloba genericamente quem mora na zona sul (Leblon, Ipanema, São Conrado, etc.), essa turma que bate panela nas varandas de alguns prédios de luxo e outros nem tão luxuosos assim, essa turma é massa de manobra, não apita nada, não forma opinião, alias nem tem opinião.