Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2010

Rio, mais um saldo de guerra em 2009

Imagem
Rio, mais um saldo de guerra em 2009 Tirando as a UPP, Unidade de Polícia Pacificadora que já está sendo implementada em algumas favelas do Rio, e, queira Deus e os políticos não atrapalhem que se estenda para todas as comunidades carentes do Estado, não temos muito a comemorar. O senhor governador veio a público, no segundo dia de 2010, para alardear que o número de homicídios no Estado do Rio caiu 14,4% de setembro a novembro, em relação ao ano passado, reduzindo a taxa para 36 mortes por cem mil habitantes, a menor dos últimos 30 anos. Mas são números de guerra. Ao longo de 2008 foram registrados 5.701 homicídios, 1.134 autos de resistência (são os cadáveres pessoas que constam como bandidos que reagiram a voz de prisão), e 5.073 pessoas desaparecidas. Em 2009, de janeiro a novembro, sem contar com os números de dezembro que ainda serão disponibilizados no Instituto de Segurança Pública, foram registrados 5.318 homicídios, 898 autos de resistência, e 4.42

Ser bobo

Imagem
Minha amiga*, como me ofender? Qualquer um fica todo bobo quando recebe um elogio, mas ninguém fica mais bobo que o bobo. Principalmente se o elogio parte da nobreza. Seu nome remete duplamente à realeza: a sueca e a latina. O bobo nem carece de um elogio grande, bonitão como esse que recebi de Clarisse através de você. Basta um elogiozinho de nada, despretensioso, desses que, de tão pequeninos, parecem até uma esmola ou o descarte de uma camiseta velha, toda poida, depois da última trilha. O bobo não briga com as horas, ama os pingos de todas as chuvas, mesmo as que formam grandes enchentes, e não se aborrece nas grande manhãs de sol. Ao contrário, ciranda com suas lágrimas que cirandam com os pingos das chuvas e se encanta com o som das manhãs que o inundam de luz e calor, de brisa e canto de aves. O bobo consegue ouvir, mesmo o mais cosmopolita, o pio de algum passarinho, o canto de um coleiro ao longe, e, fica mais bo