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Mostrando postagens de maio, 2007

LULA, ONTEM E (AINDA) HOJE

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Caro mestre e amigo Odemar Leotti, Não vou responder agora quanto à minha indignação. Estou analisando para não me precipitar, querendo olhar o prisma em seu todo. O funcionalismo federal, em alguns setores mais e outros menos, está há décadas com o salário corroído. Pior ainda a grande massa, aquela que tem como base o salário mínimo (veja que estou excetuando os que nem isso tem): nesse aspecto a coisa é inominável. Verdade que o salário mínimo teve aumento real, não apenas nominal, mas é real que sua qualidade de aviltamento continua igual. Mas isso também é um trem que não se resolve por decreto. Não acho justo o aumento de Lula, dos congressistas e de ninguém que ganhe mais que 10 salários mínimos enquanto nossa realidade for essa que aí está. Realidade indigente. Inumana. Dou razão a você quando afirma sobre o posicionamento de Lula "SE OS OUTROS FUNCIONÁRIOS NAO VÃO TER EU TAMBÉM NAO QUERO TER. ISSO SERIA HONRAD

Medo e Coragem

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MEDO E CORAGEM Amiga minha, amigo meu. Mais uma semana inciante e de incertezas plenas. Tentarei não ter medo, como faço sempre: de sonhar, de lutar, de viver, de perder ou vencer. Mas quando o medo chegar, também como sempre, que minha coragem seja um pouquinho, só um pouquinho já está bom, maior que meu medo. Muita paz, um belo domingo e uma semana de luz em sua vida. Um beijo em seu coração hospitaleiro. Paulo da Vida Athos.

As Cruzes da Vila Cruzeiro

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AS CRUZES DA VILA CRUZEIRO por Paulo da Vida Athos Quando diante do saldo de sangue de 30 feridos e 6 mortos, a maioria absoluta e esmagadora de inocentes, o comandante-geral da PM, coronel Ubiratan Ângelo avalia positivamente a ocupação que já dura uma semana na Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio, existe algo insano no ar. Apesar da insanidade de uma operação de guerra onde a área de conflito é nada mais nada menos que uma área residencial, na verdade um gueto povoado pelos excluídos da justiça social, sua senhoria acha que o saldo é positivo. O assassinato covarde e frio de dois policiais militares deram início a essa campanha militar que já dura uma semana e mais de três dezenas de vidas (afinal, não é preciso morrer para se sentir com a vida atingida). Para alguns é como um jogo: se mataram dois, temos que matar no mínimo quatro. Ocorre que o campo é uma comunidade que sempre

O Amor não morre

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O Amor não morre... por Paulo da Vida Athos. O amor não morre. É como nuvem que se renova após a estia, é como flores que retornam com a primavera. Ao assistirmos o agonizar de um grande amor, independente da razão que o provocou, somos inclinados a aceitar que nossa felicidade também feneceu com ele e que não existe mais razão para se estar vivendo. Tolos, nós somos. Tolos e imaturos por pensarmos assim. Não foi o amor quem morreu. O amor não morre. Morreu uma razão de amar, apenas. Assim como more um cravo. Assim como uma nuvem condensada se transforma em chuva e se desfaz. Porém, essa mesma chuva que caiu se transmudará em nuvem, um dia, e a queda do cravo não implica na destruição da raiz que o gerou. Nosso coração é como um sol. Com seu calor podemos secar as lágrimas, suavemente, em lenta evaporação, compondo uma nova nuvem in

Ser Poeta

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Ser Poeta por Paulo da Vida Athos. Ser poeta é sacudir as dores com sonhos, lançando-as fora da memória, adormecendo em festa e despertando em devaneio, concluindo que a dor faz parte da vida; É imaginar o som dos pingos de chuva cancionando nas telhas, mesmo quando se vive numa selva de concreto e aço, de onde foram banidos os telhados antigos, mesmo diante de um dia de sol; É um crer constante, mesmo quando tudo não nos leva a ter esperança alguma, mesmo quando um completo ruir nos envolve, ou quando o desespero ronda a nossa vida; É atravessar a vida sem esconder o sorriso ou a lágrima, sem se arrepender do momento vivido, seja ele de amor ou tristeza; É navegar no azul do céu mesmo quando a chuva cai e mesmo até quando lágrimas turvarem nossa visão; É brindar com um sorriso o sorriso da alvorada e não pensar em chorar quando viver um pôr-do-sol; É gostar da chuva repentina que nos s