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Mostrando postagens de março, 2007

A mídia e o Golpe de 64

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Ou, um grito de alerta. Maria da Conceição Tavares, em artigo na Folha de S.Paulo citou “os célebres editoriais do Correio da Manhã e do Jornal do Brasil de 30 de março de 1964: - Chega! Basta! – eram apenas o registro do acordo final. Dias antes, Carlos Heitor Cony havia afirmado com todas as letras, no mesmo jornal, que antes do golpe de 64 todos os jornais do país, menos o carioca Última Hora , eram a favor do golpe.   É importante destacar este fato para reforçar a visão de que o golpe que implantou a ditadura não foi só militar. Ao contrário. Foi civil-militar. Ou seja, o pensamento hegemônico na época era a favor do golpe. Este pensamento foi construído com um intensíssimo trabalho de formação e propaganda política encabeçada pelo Instituto de Pesquisa e Estudos Sócio-econômicos (IPES). Este instituto foi o grande articulador e formador de opinião pública pró-ditadura. Produziu milhões de exemplares

Munição da omissão

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SOBE PARA 32 O NÚMERO DE VÍTIMAS DE BALAS PERDIDAS NO RIO Dados se referem apenas ao mês de março de 2007. Em apenas 27 dias, 32 pessoas foram atingidas por balas perdidas em março, o que significa mais de uma vítima por dia.Na noite de terça-feira (27) mais duas pessoas foram feridas no Rio. Moradores da favela do Fumacê estavam na rua, em Realengo, na Zona Oeste, quando foram baleados durante um confronto entre traficantes. Segundo policiais do 14ª BPM, homens do Grupamento de Ações Táticas (GAT) ocuparam a favela. Os feridos seria Ilton Marques da Silva, de 60 anos, que foi atingido na perna e teve fratura na tíbia, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Ele estaria em um ponto de ônibus próximo à favela e está internado no hospital Albert Schweitzer e deve passar por cirurgia. Seu quadro é estável.  O outro ferido seria Bruno Reis, de 20 anos e, de acordo com a secretaria, foi atin