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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Guerra às Drogas: 53 anos de fracasso

53 anos de fracasso. O termo ' guerra contra as drogas' cunhado por Nixon, em 1962, sintetiza perfeitamente a razão do fracasso: toda guerra é uma estupidez. As drogas ilícitas já estavam proibidas, entre elas a cocaína, a maconha, o ópio.   O álcool, que já fora proibido durante os 14 anos que durou a Lei Seca que gerou os danos colaterais conhecidos pelo grande público através da cinematografia, já não mais era uma droga proibida, assim como o tabaco, as duas drogas que mais matam no mundo em função de seus efeitos na saúde da humanidade e no comportamento humano. Nesse caso o poder econômico falou mais alto já que nem os Estados nem as transnacionais queriam abrir mão dos recursos gerados por sua regulamentação.   Em 2010, os números do tabagismo batia 346,2 bilhões de dólares, para um lucro líquido de 35,1 bilhões. Para se ter uma ideia do que isso representa, essa mesma quantia  é alcançada somando-se, naquele mesmo ano,  da Coca-Cola, da Microsoft e da

Volver à esquerda

Volver à esquerda. Dificilmente a mídia será regulada no Brasil. Os mais progressistas sabem da importância que isso tem.  Temos uma mídia que cumpre o papel de preservar o status quo que coloca de um lado aqueles 10 por cento mais ricos da população brasileira detêm mais de 75 por cento da riqueza do país, e de outro os 90 por cento que vivem com apenas 25 por cento que sobra dessa conta. Não é de se estranhar que qualquer movimento político que vise diminuir esse abismo sofra imediatamente um linchamento midiático.  É uma ideologia. A ideologia de dividir para enfraquecer. O povo foi e é o alvo primário, e, se fragilizado pela ausência de liderança firme e coesa, vira mesmo massa de manobra.  Como uma boiada em estouro.  Dividiram sim, e facilmente. E essa estratégia, antes, minara o próprio PT a começar pela CNB que foi atropelada por não perceber que o princípio estava em andamento. O PT começou a ruir, por dentro.  Não resistiu por esfacelamento.  A coesão de