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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Amanhã é Dia de Natal

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Amanhã é dia de Natal. Sei que nem todos os meus amigos são cristãos e que alguns deles consideram uma data que se tornou comercial. Também não sou cristão e tenho bastante consciência do comércio que gira em torno dessa data religiosa. Mas isso da religião e o comércio cirandarem no tempo não é novidade para a humanidade. O registro mais antigo que posso apontar da existência desse vínculo, vem também de Jesus quando se insurgiu contra “os vendilhões do templo” (era assim que o padre de meu primeiro colégio se referia ao fato). Mas tirando isso, essa é uma data em que os verdadeiros cristãos, e, quando falo verdadeiros me refiro àqueles que, tal como seu Mestre, pregam o amor, o perdão, a tolerância, o senso de humanidade, a caridade, e que se insurgem contra a desigualdade e a injustiça social, rebelando-se, insuflando-se e insuflando, indo para as ruas, esclarecendo o povo, ficando ao lado do povo, tentando um mundo melhor para t

Revelação

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Revelação Encontrar-te foi como me reencontrar, completar-me com o pedaço melhor de mim. A forma, o lugar, o teu olhar, a tua luz, a energia e intensidade que circunscreveu de eternidade aquele instante, foram mágicos. Soube na hora estar diante da mulher para minha vida inteira, e que a Vida me preparara para encontrar a ti, naquele instante, para o restante e o eterno de todas as minhas horas. A poesia tem disso... Torna-nos sensíveis, sensitivos, e o poeta sabe quando está diante do não transitivo, do não explicável ao se revelar, como se, inteiro, já estivesse em sua vida antes da própria concepção. E essa  foi forma perfeita, finalizada, plena, absoluta, com que o amor se revelou em mim, através de ti, para desmentir o poeta: -Não! Não és um fingidor! Nascestes para viver o amor, que por ela, sentes!

Preciso de um velho ano-novo

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Preciso de um velho ano-novo Preciso de um novo ano que devolva a Vida que ficou numa esquina qualquer do tempo, perdida, a buscar ecos de sonhos e inocência, e de crianças nas ruas despojadas do medo de brincar de ciranda, de ficar sozinha, de alcançar o céu das amarelinhas, de pular corda, de rodar pião, de se apossar das calçadas, de pelada nas ruas, de jogar botão, de namorar a lua. Preciso de um novo ano velho que resgate o entusiasmo de despertar com sorriso no rosto, de me emocionar com barquinhos de papel, com as chuvas de verão, com bolas de gude, de pés no chão, em que seja proibido não se deixar levar pelo encanto do canto dos pardais, de se emocionar com o amor, de se render à paixão. Preciso de um velho-ano novo despido de preconceitos, onde se tente impor amor, não opinião, prevaleça o ser sobre o ter, a liberdade de credo, a disposição do corpo, a deposição do gênero, a ternura eterna. Amém! Um ano novo em que