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Mostrando postagens de novembro, 2015

Sou militante. Defendo o povo e a democracia

Sou militante. Defendo o povo e a democracia. Talvez a mídia, instrumento da classe dominante, saia vitoriosa nesse embate entre o golpismo e a verdade; talvez grande parte do povo se deixe convencer de que esse instrumento a serviço dos poderosos está combatendo um governo corrupto; talvez ela convença ao povo de que nos governos passados, antes do PT, não havia corrupção como agora; talvez convença aos que não suportam estudar e são despidos de lógica, de que o fato de exi stir tanta gente presa e tantos escândalos, corruptos e fraudes sendo descobertos, não é porque o governo do PT passou a investigar, ainda que isso atingisse alguns petistas; talvez não lembrem que o chefe dos promotores e procuradores, o Procurador Geral da República era vergonhosamente conhecido como engavetador geral da república justamente porque não mandava investigar nada, deixando na gaveta os indícios de corrupção; talvez nem saibam que no governo petista ficou decidido que o Presidente da República não

Jazigo

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          J azigo               Sou pedaços de mim nessas lembranças de nós, sou cacos do que fomos ontem que vou tentando juntar como quebra-cabeças em que tento montar a imagem do que fomos, e o perfume que exalamos do cheiro de nossa pele, depois do amor.   Sou essa perdição no tempo, esse desperdício de viver a loucura da busca insana de um tempo que já se foi e retorna apenas em minhas lembranças, como um delírio, no qual acaricio e busco no espelho da memória os momentos em que fomos um.   Rasguei todos os versos com que te vesti, até aqueles que não escrevi e, junto, os teus retratos, as roupas que espalhastes em minha vida, em minha sala, e um a um catei todos os fios de teus cabelos espalhados e meu caminho, lançando-os ao vento.     Queimei os lençóis que usamos, e tudo que guardava teu cheiro.   Apaguei teus rast

A França não merece perdão

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A França não merece perdão. Em março de 2011 a França uniu-se aos Estados Unidos e ao Reino Unido para intervir na Síria que vivia um conflito doméstico. A este grupo também juntaram-se Israel e Arabia Saudita, que sempre apoiou o intervencionismo norte-americano na região. De lá para cá esses históricos países imperialistas e colonizadores, me refiro aos EUA e aos europeus, apoiam grupos de mercenarios e terroristas contra o regime de Bashar Al-Assad. Como resultado as armas fornecidas pelos países ocidentais caíram nas mãos de grupos que depois se voltaram não apenas contra os interesses de Assad, como também dos países da chamada coalizão, e nasceu o ISIS. Em razão disso milhares de inocentes já morreram na Síria e esse monstro chamado Estado Islâmico, criado por essa prática intervencionista, tomou corpo. Assim como ocorreu em outras intervenções, como no Irã, Afeganistão, Iraque, além de outros, alguns desses países foram destroçados, tiveram milhares de crianças, jo