Postagens

Mostrando postagens de junho, 2015

Sem ela

Sem um pouco de poesia, eu me morro...

De fora

Imagem
Onde não entra a Poesia, também fico de fora!

A Poesia

Imagem
A poesia é um espelho que cruzamos no corredor do tempo, que reflete nossa imagem interior, nossos sonhos e lembranças, até aqueles que nem foram vividos.  A gente sempre se encontra em um poema, mesmo que ele se resuma em uma frase...

A torpeza que vive em nós

Imagem
A torpeza que vive em nós Mais uma vez o senado e a câmara se aproveitam da visão obtusa da sociedade. Elencarem mais crimes no rol dos hediondos, e aleluia!!, a sociedade pode dormir em paz... Pode? Não, não pode. Desde que esfacelaram o avanço na legislação penal brasileira que teve seu apogeu em 1984, quando foi elogiada pela academia internacional, o que vimos foi uma catástrofe que teve aceleração acentuada a partir de 1990 com a edição da lei 8.072 que "criou" os crimes chamados "hediondos". De lá para cá, 35 anos se passaram. Durante esse tempo, a cada fato criminoso que provocava clamor midiático, que não se confunde com clamor público, pronto, surgia a figura quase sempre sob suspeita do legislador, e, em verdadeiro estelionato onde a vítima, o povo, e o vigarista, o político, em clara torpeza bilateral, fingiam que a criminalidade estava sendo combatida. Pena nunca combateu criminalidade. E pena não combate crimin

Ciranda e Sonho

Imagem
Ciranda e Sonho Alcanço o quintal E o vento desfralda a camisa Aberta em meu peito nu, Enquanto bebo sol E transpiro luz. Um bem-te-vi Bem-me-vê passar Carregando um comboio de sonhos De menino, de moleque sem dono, Cirandando entre estrelas e lembranças De amor, despojado do ter, Embebido no ser Um momento fugaz na memória, Repleta de gnomos, heróis e histórias De amor, de chão e luar. De posse da rua, Cavalgo uma brisa ligeira Com quem brinco de pique-bandeira, De pião, de botão e de roda, Com canções que não saem de moda, Espreitando a chegada da lua, Esperando a menina passar, Enquanto um aperto em meu peito Sentencia o amor imperfeito Que machuca, de tão grande, Tão mar. Mesmo assim minha alma reluta. Não desperta, não quer despertar. E então quando menos espero, Com perfume e luz de luar Ela entra vestido estampado, Pele clara, cabelos dourados, Mel nos olhos e doce nos lábi

História em quadrados

História em quadrados Lá vem o herói Da barriga vazia, Com a barriga vazia Pro vazio da vida, De sonhos vazios, Vazios vazios, Dizendo que herói Não deve sonhar. La vem o herói, Da pá e da enxada, Andando apressado, De volta pro lar, Pra vida de sempre, Pra fome presente, Canina, canina, Enquanto o herói Persiste em sonhar. Lá vem o herói, Da boca sem dente, Do filho doente Estendido na cama, Enquanto seis filhos, Ganindo, ganindo, Lhes ganem que herói Não pode sonhar. Mas quando o herói Enxerga a verdade... Lá vem a perícia, Lá vem camburão, Lá vem a polícia, Lá vem confusão, Lá vem a notícia, Cretina, cretina, Provando que herói, Precisa sonhar... (Paulo da Vida Athos)

Manifesto com nove dedos

Imagem
Manifesto com nove dedos. Não me arrependo, queria um pouco mais, ou muito mais, mas não lamento pela chuva que cai ou pelo sol que deixou de sair. Para o tempo não importa se é noite ou tarde, e para mim, para meu povo sofrido, não importa as manhãs, se faz calor ou frio, se é madrugada ou meio-dia importa o tempo e a estrada por onde marchamos com nossos sonhos, enquanto o tempo marcha em nós. Não estamos no início ou no meio do caminho. Na verdade, nem sabemos onde estamos pois do caminho não conhecemos o fim, apenas a finalidade: marchar expropriando e defendendo a expropriação, pois nós somos os expropriados e substrato de outra expropriação. Dizem-nos comunistas, mas comunistas não somos. Nem como eles: vigaristas, capitalistas, ladrões e golpistas. Apenas lutamos pelo que é nosso, e a luta é a herança que conquistamos. Saquearam-nos por séculos! Roubaram nossas casas, lotearam nossas terras,

Hipocrisia

Então me conta como é ser contra a maconha, mas fumar cigarro e beber bebida alcoólica na frente dos filhos...

Certeza

Sem um pouco de poesia, eu me morro...